A leishmaniose canina é uma infecção parasitária, considerada uma zoonose, ou seja, uma doença que passa dos animais para os seres humanos. Apesar de ter uma tendência a ser silenciosa no início, ela pode evoluir para quadros graves, inclusive levar o animal à morte.
A transmissão da doença ocorre através da picada do mosquito-palha, que, ao contrário do que acontece com os mosquitos Aedes Aegypti, o mosquito-palha, não depende da água parada e sim de matéria orgânica, por isso, é importante sempre manter o ambiente limpo.
A leishmaniose pode ser uma doença silenciosa, nem sempre todos os cães vão apresentar sintomas. Além disso, a leishmaniose pode ficar incubada por tempo variável e ao longo de sua progressão pode atingir diferentes órgãos.
Entretanto, os sintomas iniciais que encontramos nos pacientes são:
- Emagrecimento
- Lesões na pele
- Crescimento exacerbado das unhas
- Perda de apetite
- Febre
Por isso, é de extrema importância ficar atento aos sinais iniciais da doença, que, conforme o avançar, ela acaba comprometendo a imunidade e os órgãos do cão.
O diagnóstico da doença é feito exclusivamente pelo médico veterinário através de exame clinico, físico e exames complementares e específicos como o PCR.
A leishmaniose ainda não tem cura, mas pode ser controlada. Dependendo do caso do paciente e do seu estado físico, existem alguns caminhos que serão conversados com o médico veterinário de acordo com cada caso.
A prevenção para a doença é essencial em áreas de risco e pode ser feita com:
- Uso de repelentes para pets e coleiras antiparasitárias que atuam contra mosquitos;
- Evitar passear em horários mais quentes do dia;
- Instale telas mosquiteiras na janela;
- Deixar sempre o ambiente limpo para evitar acúmulo de matéria orgânica;
A vacina é indicada para pets negativos para a doença e previne que o cão, mesmo que seja picado, tenha menores chances de contrair a doenças.